quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Entendendo a discussão sobre o sistema de inicialização no Debian


Conforme o blog publicou, o Debian está discutindo novamente sobre o seu sistema de inicialização, embora de forma diferente. Na Terça-Feira o líder do Projeto Debian Lucas Nussbaum escreveu em seu blog pessoal tentando esclarecer um pouco a situação atual.

Segundo Nussbaum as propostas em votação são as seguintes:
  • Os pacotes poderiam, em geral, não necessitar de um sistema de inicialização específico;
  • Suporte a sistemas de inicialização alternativos é desejável, mas não obrigatório;
  • Pacotes podem necessitar de um sistema de inicialização específico;
  • Não há necessidade de uma GR (Resolução Geral, em português);
Apesar das duas primeiras propostas serem bastante parecidas, a diferente é que pela primeira um pacote que não suportasse um sistema de inicialização alternativo seria marcado como “bug grave” pelo projeto, enquanto pela segunda proposta o suporte a um sistema alternativo no mesmo pacote seria adicionado a uma “lista de desejos”.

Pela terceira proposta, um pacote pode necessitar de um sistema de inicialização específico. Isso significa basicamente que se pacote X depende do Systemd e pacote Y do Upstart os dois não poderão ser instalados juntos. Como o próprio Nussbaum alerta, o risco dessa proposta gerar uma fragmentação na distro é enorme.

A última proposta é um tanto curiosa. Conforme você pode ler no texto da proposta, o autor considera as GRs desruptivas e acredita que as normais gerais do projeto são suficientes para sanar o problema.

Creio que a proposta mais diplomática é a segunda, enquanto a mais correta seria a primeira, embora a mesma vá gerar mais trabalho para os desenvolvedores do Debian.

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