Foram 24 horas bem agitadas para os responsáveis pelo Gnome e pela empresa Groupon. A empresa estava planejando lançar um tablet no fim desse ano com o nome de "Gnome", em uma clara violação da marca registrada do ambiente de trabalho do mundo Linux.
A Gnome Foundation pediu ajuda aos usuários do seu ambiente gráfico para arrecadar uma quantia suficiente para enfrentar a briga pela sua marca nos tribunais. A comoção foi grande e uma quantidade expressiva de fundos foi arrecadada para a causa.
Mas o problema não durou muito. Em menos de 24 horas o Groupon soltou um comunicado se auto proclamando "uma grande financiadora da comunidade do código aberto" e que havia uma diálogo aberto entre a empresa e a Gnome Foundation para que um denominador comum para o nome do tablet fosse escolhido. Como as conversas não evoluíram, a Groupon não entrará em uma briga pela marca e encontrará um novo nome para o seu produto.
Não creio que o pessoal da Gnome Foundation fosse criar todo esse barulho por conta de nada. O mais provável foi que a Groupon tentou comprar a marca Gnome fazendo algum tipo de pressão e a fundação se defendeu publicando o fato. Não há como a Groupon ser a boazinha da história, assim como também não tem como os responsáveis pelo ambiente gráfico terem adivinhado os planos da empresa para o nome de seu produto. Em algum momento houve um contato, esse contato "desandou" e o resto da história foi contada nos parágrafos acima.
Com a desistência da Groupon de brigar pela marca, a Gnome Foundation já anunciou que o valor arrecadado na campanha será aplicado no desenvolvimento do ambiente gráfico e do ecossistema ao seu redor.
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