terça-feira, 25 de outubro de 2011

Seis itens de ficção científica que usamos em nosso cotidiano

Se você passou sua infância ou adolescência imaginando se estaria vivo para ver o dia em que os avanços tecnológicos que vemos nos filmes chegariam à nossa realidade, você pode dizer que o futuro chegou. É claro que ainda não temos tele transporte ou armas laser, mas abaixo listamos seis itens de filmes de ficção científica, imaginados de 40 a 15 anos atrás, que já fazem parte de nosso cotidiano tecnológico.




O videofone de Os Jetsons


O videofone de Os Jetsons


Não poderíamos começar essa lista sem mencionar o famoso videofone do desenho animado Os Jetsons, criado em 1962. O aparelho era a evolução natural da invenção de Graham Bell e permitia não apenas ouvir mas também ver nosso contato.

Atualmente, vários programas de VoIP, como o Skype, ou de mensagens instantâneas, como o Windows Live Messenger, permitem realizar videoconferências. Até alguns modelos de smartphone e de tablets possuem o recurso que, infelizmente, ainda não está totalmente difundido no Brasil devido à qualidade da conexão 3G, às tarifas e ao fato de que não são todos que podem comprar esses aparelhos.

O relógio telefone de Dick Tracy


O relógio telefone de Dick Tracy


Dick Tracy é um detetive do mundo dos quadrinhos que fez sua estreia em um jornal homônimo em  4 de Outubro de 1931. Uma de suas armas era um relógio que ele utilizava para se comunicar. Esse apetrecho já existe: o LG Watch Phone é uma mistura de celular touch screen com Android e relógio de pulso. É claro que a Samsung também aproveitou a onda e lançou o S9110 para concorrer com a coreana.

Falar com o computador como se ele fosse uma pessoa


Na maioria dos filmes de ficção que acontecem no futuro, os personagens interagem com computadores falando com os mesmos. Isso não é novidade. Já na década de 90, a IBM introduzia o Via Voice no mercado para esse fim; a Microsoft inseriu um recurso similar no Windows Vista (o qual teve uma estreia vergonhosa,diga-se de passagem) e, agora, a Apple anunciou que o iPhone 4S virá com o Siri, um assistente pessoal que interagirá com o usuário através da voz. É claro que a tecnologia atual não nos permite falar tão normalmente com um computador ou telefone como falamos com outra pessoa, mas é uma questão de tempo até o algoritmo ser aperfeiçoado e as pessoas que não falam inglês também terem acesso à tecnologia.

A comunicação holográfica de Star Wars


A comunicação holográfica de Star Wars


Os personagens da saga Star Wars utilizam um sistema de comunicação baseado em holografia para se comunicar com quem está distante. O desenvolvimento dessa área evoluiu muito nos últimos anos. É claro que ninguém tem o seu sistema de comunicação holográfica portátil ainda, mas a tecnologia já funciona: a apresentadora Hebe Camargo, por exemplo, já entrevistou em seu programa alguns convidados que estavam em outro lugar por meio de um sistema holográfico.

Os globais de Terra: Conflito Final

Os globaius de Terra: Conflito Final

Em meados de 1997 entrava no ar a primeira temporada de Terra: Conflito Final, série de Gene Roddenberry, o mesmo autor de Jornada nas Estrelas, produzida postumamente. No Brasil, a série era exibida aos Sábados pela Record.
Diferentemente de Jornada nas Estrelas e de seu distante século XXIII, Terra: Conflito Final se passava em nosso planeta, em um futuro próximo não especificado (que alguns acreditam ser em torno de 2020), três anos após uma raça alienígena chamada Taelon vir para a Terra em missão de paz, o que leva um grupo de humanos a criar um movimento de resistência para descobrir e expor o verdadeiro motivo de sua vinda.
Um dos elementos da série que faz com que o telespectador perceba que a trama se passa no futuro é um pequeno gadget chamado Global Link. O aparelho, que é sensível ao toque, permite fazer videochamadas, navegar na Internet, acessar bancos de dados, transferir arquivos de e para sua memória interna e, até, assistir televisão. Em 97, podia até ser um sonho de consumo distante, mas hoje qualquer smartphone xing ling realiza essas funções com uma mão nas costas.
Mas a série também deu seus furos acidentais. Em um episódio, o hacker Augur diz que desenvolveu um algoritmo para rastrear a internet em busca de informações sobre os Taelons. É claro que ele teria tido muito menos trabalho se tivesse usado o Google.

A Matrix


Calma, as máquinas não se rebelaram contra os seres humanos e nos aprisionaram em um mundo virtual (ao menos, não que a gente saiba), mas uma das tecnologias que nos permitiria entrar nesse mundo já foi desenvolvida.
A criação de uma interface cérebro-máquina, que permite controlar equipamentos com a “força do pensamento” não é novidade em termos científicos, mas no último dia 5 de Outubro a revista Nature publicou um artigo (http://www.nature.com/news/2011/111005/full/news.2011.576.html ) onde mostra que o pesquisador Miguel Nicolelis conseguiu dar um passo adiante e criou uma interface cérebro-máquina-cérebro.
A equipe do pesquisador Nicoelis colocou um implante cerebral em macacos que, além de permiti-los controlar um braço mecânico com o pensamento, também possibilitou que eles sentissem os objetos tocados pelo aparelho que estava a distância.
É claro que a pesquisa ainda está no começo mas, quando ela amadurecer, além de oferecer mais conforto e naturalidade para deficientes físicos, ela também poderá significar o próximo passo na evolução da indústria dos games. Imagine você entrar em um jogo e sentir tudo que está ocorrendo no mundo virtual! É claro que os fabricantes deverão tomar alguns cuidados, afinal, ninguém vai querer que alguém morra de verdade em um jogo de tiro.

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