Ubuntu 8.10, codinome Intrepid Ibex. A distro lançada há mais de um ano atrás trazia, precipitadamente, o novo KDE 4 para os usuários comuns. Foi, na minha opinião, o começo do calvário da equipe do KDE. A versão do ambiente gráfico utilizado na epóca era a 4.1, muito ruim, pesada, cheia de bugs primários e sem a maior parte dos programas portados para a nova linguagem. Alguns chamariam de irresponsabilidade, mas na verdade é a grande política que sempre dominou a Canonical: trazer sempre a versão mais nova dos programasQuase um ano depois, saiu o tão aguardado Debian Lenny que, assim como as distros da Canonical, tem versão Gnome e KDE. A grande surpresa foi a manutenção do KDE 3.5 como ambiente gráfico padrão na versão KDE, contrariando toda a onda de "oba oba" e xingamentos que rondava (e ronda) o mundo Linux por conta do KDE 4. A atitude da equipe do Debian deixa bem claro a posição oposta que eles possuem: a versão estável do Debian terá sempre os softwares, Kernel e ambiente gráfico mais estável e funcional, independente do clamor das massas.
É inegável que o Ubuntu vem muito mais pronto para o usuário final que o Debian. Como usuário das duas distros (utilizo o Karmic Koala e recentemente utilzei o Lenny como Desktop Padrão) posso testemunhar que o Ubuntu após a instalação deixa pouquíssimo trabalho para o usuário, enquanto o Debian precisa de, pelo menos, uma meia hora de configurações - isso se você for um usuário experiente e não precisar procurar um tutorial antes. A base de programas do Ubuntu é muito mais atualizada e, normalmente, os repositórios disponibilizados por desenvolvedores são só para o Ubuntu. Em contra partida, é um trabalho difícil encontrar um programa que irá te criar problemas nos repositórios do Debian.
Enquanto usuário "terrorista" (aquele que comete vários "atentados" contra a distro instalada no HD só por diversão), preciso admitir também que nenhuma outra distro aguentou tão bem minhas investidas e por tanto tempo quanto o Debian Lenny. Eu removi, instalei, reinstalei programas, mexi no xorg, no sources.list e nada fez o sistema quebrar. No fim das contas eu me dei por vencido e resolvi usar ele como uma pessoa normal. Do outro lado, o Ubuntu dificilmente aguenta uma mexida mais profunda (e mal feita) no xorg, uma reinstalação de algo importante no sistema ou a remoção de algo também importante.
Agora a discussão fica com vocês: a louca busca por novidades do Ubuntu ou a estabilidade incontestável do Debian - O que você prefere?
Eu tenho o LMDE instalado no meu notebook, mas não posso usar. Nem debian nem ubuntu resolveram meu problema do brilho do backlight do LCD que impossibilita qualquer pessoa de ficar 5 minutos olhando pra tela....
ResponderExcluirenfim, prefiro debian...
Ubuntu é pra usuário iniciante, que não quer saber de mexer nas cosias e quer tudo pronto.
ResponderExcluirQuem já sabe usar linux, usa outra distro que dê mais liberdade para configurar e deixar a seu gosto. Temos aí o Mageia que é bem estável e não é tão difícil de mexer, além de ter os aplicativos mais novos possíveis, sem comprometer a estabilidade do sistema.