Bem, cada vez mais vemos Kiddles da vida, Ipads, entre outros, ta certo que está longe destas tecnologias substituírem livros, sim, ainda não estão totalmente adaptáveis a nossa leitura de forma prazerosa, eu mesmo, por exemplo, só li dois livros em pdf completos em minha vida (apesar da vida curta com a tecnologia em si, bem como com as ferramentas), a vista começa a cansar, a luz é imensa, entre outros fatores, que vão desde a janelinha de algum comunicador acendendo a algum site aberto, bem, tirando o barulho dos visinhos e de minha própria casa, é fato que o livro em si nos prende muito mais.
Claro, que é impossível afirmar com toda a força que os e-books vão tomar o lugar dos livros, até por que tanto eu quanto algumas pessoas que leio vão contra esta idéia.
Mas ao invés de pensar só nos livros, por que não pensamos na escrita em si? Sim, no papel e caneta, no lápis no caderno, na borracha e apontador, até que ponto esta tecnologia vai nos fazer largar esta evolução que nos fez passar da pré-historia para a historia, ta certo que não vamos deixar de escrever, mas imagine uma sala de ensino fundamental a alguns anos atrás, e aquela “maravilhosa” aula de caligrafia (que eu mesmo chegava a esquecer livros de caligrafia de propósito em casa para não participar, deu no que deu, até hoje perguntam se sou médico, ou desejo ser), pensemos daqui a alguns anos, em vez desta aula, coloquemos projetores e um net book para cada aluno, demos um tablet para cada (ou coloquemos naquela listinha escolar da qual compramos 4 resmas de papel e o nosso filho só faz 8 provas por ano), que revolução brutal não seria esta?
Claro que ai teríamos complicações, usando a minha bolinha de cristal, a que mais me aparece é crianças com L.E.R. ou usando tensores, mas isto me preocupa menos do que meninas de 5 anos usando salto alto.
De qualquer forma, um simples pdf em um mecanismo de leitura devidamente adaptado a nossa leitura, promete provocar uma mudança grandiosa, que fará que nossas aulas de caligrafia se tornem mitologias.
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