No último dia 5 foi lançada a primeira versão do player de áudio Nightingale, o fork criado pela comunidade Linux após os desenvolvedores retirarem o suporte oficial do Songbird para plataforma Linux. Somente nesse fim de semana tive tempo de fazer um teste e posto minhas impressões para vocês.
O projeto Nightingale surgiu em 2010, após o anúncio da equipe do Songbird de descontinuar o suporte ao Linux. Foram praticamente dois anos de desenvolvimento antes da primeira versão estável e, como acompanhei com frequência os anúncios do site oficial, posso dizer que houveram mais trocas de layouts do site que desenvolvimento do programa em si.
Antes de seguir, esclareço que não sou nenhum fanático por música e nenhum especialista no assunto. Minha opinião nesse quesito é de simples usuário. Esclarecido esse fato, vamos a opinião.
Vou direto ao assunto: eu esperava mais depois de tanto tempo de desenvolvimento. A interface é basicamente a mesma do Songbird, a única coisa que me chamou a atenção foi a funcionalidade de tocar vídeos, que eu aguardei na época com muita ansiedade. Além disso, existem menções ao nome do Songbird em toda a parte: no contrato de licença, na janela de configurações, enfim, creio que eles deveriam ter sido mais cuidadosos com essa parte.
É claro que o Nightingale herdou do Songbird todas as grandes funcionalidades que eu gostava tanto: edição de metatags, gerenciamento de coleção, suporte a extensões e temas e muitas outras. Mas se eu não esperava grandes novidades, como disse no parágrafo anterior, esperava um acabamento melhor. Notei uma melhoria na performance do player, que está consumindo pouca memória e pouco processamento. A opção de ripar CDs ainda não foi adicionada e a opção de executar vídeos fecha o player.
Apesar do esforço dos desenvolvedores ser notável e o novo player herdar as qualidades do Songbird, ainda falta atenção a alguns detalhes e muito a melhorar em diversas áreas. Se você gostava do Songbird, recomendo um teste com o Nightingale.
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