segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Desenvolvedor quer que Kwin seja alternativa ao Compiz

Os desenvolvedores do Kwin já estão há algum tempo envolvidos com a próxima versão do gerenciador de janelas. Certas novidades, como o suporte ao Wayland e o não suporte ao Mir, são bastante conhecidas, mas o programador principal do software, Martin Gräßlin, levantou uma bandeira interessante: que o novo Kwin seja um substituto (alternativa?) ao Compiz.


Antes de mais nada, Martin já conhece o principal entrave para que isso venha a se tornar realidade: a dependência do Kwin em relação as bibliotecas da KDE. Atualmente na maioria das distro o Kwin faz parte do pacote “kde-workspace” ou similar, o que significa que você vai precisar instalar boa parte do ambiente gráfico para poder utilizar só o gerenciador de janelas. Ciente desse fato, os desenvolvedores já documentaram as dependências atuais e trabalham para que seja necessário cada vez menos do KDE para rodar o Kwin.


Particularmente não vejo o Kwin como substituto do Compiz. Ele é muito bom, é verdade, mas ninguém em sã consciência instalaria boa parte do KDE em uma distro com Gnome ou Cinnamon só para ter o gerenciador de janelas: a relação custo/benefício não compensa. Talvez com a redução das dependências para execução ele ganhe algum espaço nos “irmãos menores” do KDE, o Razor-qt e o Lxde-qt.

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