terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Absurdo: Veja como as montadoras de PC tratam os usuários de GNU/Linux

Você deve estar cansado de saber que as empresas que vendem computadores com GNU/Linux em grandes redes de lojas não estão nem aí para o sistema e, tampouco, para o usuário que deseja utilizar o sistema operacional que veio com o micro. No entanto, este post que eu vi no site Reclame Aqui, especializado em registrar queixas de consumidores e a solução das empresas.



O post, que pode ser lido aqui e cuja screenshot está abaixo, para que ninguém diga que é falso, pode ser resumido como: o consumidor comprou um laptop Semp Toshiba IS 1454 porque o mesmo vinha com o sistema operacional GNU/Linux, em específico, a distribuição Insigne.

A Reclamação

O consumidor relata que, por razões pessoais, preferiu substituir a distribuição Insigne pela OpenSUSE. Como o processador do micro é um Core2Duo de 64-bit, ele resolveu instalar a versão de 64-bit da distribuição para aproveitar toda a performance oferecida pelo mesmo e, de quebra, reconhecer os 4 GB de memória.

Foi aí que o problema começou: após instalar o OpenSUSE, tudo exceto o adaptador Wireless funcionou.

Após fazer algumas pesquisas, o usuário descobriu que, embora o anúncio informasse que o chipset do laptop era Intel, o adaptador Wireless era da Realtek e que o suporte ao mesmo era fornecido, no sistema Insigne de 32-bit originalmente instalado, através do driver para Windows, por meio do Ndiswrapper que, segundo o usuário, não funciona em sistemas de 64-bit.

Ele, então, perguntou: "Por que vocês vendem um computador com processador de 64 bits e sistema operacional de 32 bits?". Vejam a resposta que ele recebeu da "Central de Atendimento ao Consumidor":

A Resposta

Não é necessário dizer que, depois disso, ele disse que iria recorrer à justiça. Curiosamente, pouco tempo depois, houve outra reclamação similar da mesma cidade e a empresa deu uma resposta mais... "educada", apesar de o reclamante também informar que iria acionar a empresa na justiça.

Para mim, que cursei Fundamentos da Qualidade e fiz um curso de práticas administrativas, uma resposta como essa dada pela empresa, com erros de português, inclusive, é algo inadmissível e passível de demissão por justa causa, além de ser um atentado aos princípios da qualidade total e macular de forma permanente a imagem da empresa.

Aliás, se você, que estiver lendo esse post, for o autor da reclamação, ou conhecer ele, comente abaixo para nos dizer como essa história terminou.

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