quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

LibreOffice RC2: Sem saudades do OpenOffice

Já faz um tempinho que saiu a notícia do LibreOffice, o fork feito pela comunidade do muito conhecido OpenOffice. Na época, eu e o André Ramos testamos a nova suíte: eu no Fedora, ele no Ubuntu. Como o André já não está com a gente, vou ficar só eu no review da versão rpm. Se é que faz diferença o formato do pacote de download...


Voltando ao assunto, o primeiro beta que eu testei da suíte me deixou mais assustado do que animado, com uma aparência horrível e a mesma lentidão do OpenOffice. Saiu outro beta, o primeiro candidato a versão estável e agora o segundo candidato a versão estável. E com esse último candidato, eu voltei a me animar em testá-lo. E me surpreendi.


Lembra daquela velha reclamação, que acompanha o OpenOffice desde os primordios? Sim, a lentidão para abrir. Pois o LibreOffice resolveu o problema totalmente. Eu fiquei muito surpreso com a velocidade da abertura dos programas. Sem exageros, é quase instantâneo, eu tentei umas três vezes para conseguir tirar o screenshot abaixo de tão rápido que é o carregamento.



Outra coisa que você já deve ter percebido no screenshot acima, é que a tradução transforma o LibreOffice em BrOffice. Como assim?! É isso mesmo! Você baixa a suíte padrão e o pacote de tradução para português. Quando o pacote de tradução é instalado, ele transforma a suíte em BrOffice. Simples assim. A única reclamação é que ela instala o dicionário em português, mas ainda não trás a tradução dos menus e da interface em si, o que é uma pena, mas não não chega a estragar a experiência dos usuários.



Eu não sou um heavy user das suites de escritório, mas todas as funções que eu conhecia do OpenOffice estão no LibreOffice normalmente: exportação para pdf, formatação, trabalho com imagens, etc. Talvez alguém com mais experiência possa dizer nos comentários, mas eu creio que está tudo no lugar.


Para instalar o LibreOffice, em português, no seu Fedora:




wget -c http://download.documentfoundation.org/libreoffice/testing/3.3.0-rc2/rpm/x86/LibO_3.3.0rc2_Linux_x86_install-rpm_en-US.tar.gz
wget -c http://download.documentfoundation.org/libreoffice/testing/3.3.0-rc2/rpm/x86/LibO_3.3.0rc2_Linux_x86_langpack-rpm_pt-BR.tar.gz
tar -xvf *.tar.gz
cd LibO*
su -c “yum localinstall *.rpm –nogpgcheck”
cd desktop-integration
su -c “yum localinstall libreoffice3.3-redhat-menus-3.3-4.noarch.rpm”



O comando “--nogpgcheck” faz o yum não checar a chave de autenticação do pacote, já que o pacote não possui essa autenticação ainda pois não é o oficial da distro. O LibreOffice deve chegar ao Fedora na versão 15, chamada Lovelock.


Depois desse teste eu realmente considero o LibreOffice pronto para os usuários e ainda tenho a audácia de dizer que o OpenOffice da Oracle não fará falta. O programa é estável, rápido, sem travamentos aparentes e voltou a ter a aparência normal. O splashscreen é um show a parte, ficou muito bom. Vale, com certeza, um espaço no seu HD e nos repositórios das distros Linux.

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