Diaspora: A rede social de código aberto

​Hoje não há dúvida de que a rede social do momento é o Facebook, apesar do Twitter ter seu, merecido, lugar de destaque. Há uma ano atrás, fiz um post falando do Diaspora, uma rede social com o objetivo de ser um "Facebook de código aberto". A ideia era interessante, mas na época do teste o desenvolvimento estava no começo e faltava muita coisa para ser uma rede social de verdade. Pois bem, na última semana eu recebi o convite para entrar na versão alfa e mostro aqui minhas primeiras impressões.

Facebook ou Google+?

A pergunta pode parecer meio sem sentido, já que a ideia oficial era ser um "facebook de código aberto", mas a verdade é que eu achei o Diaspora muito mais parecido com o Google+ que com o Facebook. De fato, a quem diga que a ideia dos "Círculos" da nova rede social do Google veio dos "Meus Aspectos" do Diaspora. O fato é que as três estão com uma aparência bem próxima.

As funcionalidades

Como um projeto de código aberto que é, o Diaspora não te limita a utilizá-lo apenas no servidor oficial. É isso mesmo, você pode baixar o código diretamente do git do projeto e colocá-lo para rodar no seu próprio servidor. Isso, obviamente, não é um diferencial que vai afetar diretamente a vida do usuário final, mas para desenvolvedores é uma boa vantagem.

Outra coisa que pode ser a diferença entre sucesso e fracasso, a integração com outras redes sociais, já está bem desenvolvida no Diaspora. Com ele, você pode se conectar ao Facebook, Twitter e TumbIr. Além disso, com o Facebook é possível sincronizar a conta, ou seja, pegar do Facebook a foto, nome de exibição e tudo mais. Bem interessante.

Nas funções em si, nenhuma novidade: você pode postar mensagens, curtir a mensagens de outras pessoas, organizar seus contatos dentro dos aspectos (amigos, conhecidos, familia, etc). Algo que muitas pessoas sentirão falta é a ausência de uma opção de album de fotos. No lugar, por enquanto, eles oferecem uma conexão com o site cubbi.es, que por sua vez oferece extensões para o Firefox e para o Chrome/Chromium para salvar fotos encontradas na web (não, não é um albúm, mas creio que seja o mais próximo que eles conseguiram no momento). Ainda não existem aplicativos, o Cubbi.es é o único. Mas, precisamos lembrar, o Diaspora ainda é um alfa.

E o "nível", se é que você me entende?

Como você deve estar pensando, talvez seja uma questão de tempo até o Diaspora se tornar popular e, infelizmente, ser "orkutizado", como o Twitter vem sendo. No entanto, porque não aproveitar o momento "alto nível" da rede social enquanto é possível? Ainda não vi nenhum brasileiro por lá, mas os gringos são bem legais e já curti algumas mensagens bem interessantes.

Conclusão

O Diaspora é bem interessante, acho a proposta de "rede social de código aberto" bem interessante. A integração com o Twitter me foi muito útil, assim como a integração com o Facebook e o TumbIr pode ser útil para outras pessoas. A ausência de um album de fotos pode ser considerado um grande ponto fraco, mas creio que isso se deve ao pouco tempo ainda de desenvolvimento e, também, a limitação que um servidor de um projeto que vive de doações deve ter. Enfim, se você gosta de experimentar coisas novas, não pode deixar de testar o Diaspora.