quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

KDE 4.3: Finalmente um teste

Como estou no Fedora e não no Ubuntu, resolvi finalmente dar uma chance para o tal KDE 4.3. Como o pessoal falava durante todo o tempo que essa versão era a tal salvadora do projeto (eu já escutei essa história em todos os releases anteriores...), resolvi testar e posto as minhas experiências.Como minha Nvidia não estão ativada aqui no Fedora, os efeitos do KDE que ajudam a devorar a memória não estavam ativados no ínicio. O desktop continua belíssimo, o que eu nunca contestei. A performance do sistema ao iniciar, sem nenhum aplicativo aberto, teve uma sensível melhora, refletindo-se no consumo de memória com programas abertos que melhorou muito. Um ambiente que antes "comia" ao menos 300MB da minha RAM sem nada aberto, passou a devorar pouco mais de 190MB. Bom, parece que o nosso gordinho está de dieta.


A suíte de aplicativos KDE também ficou melhorada, agora que os meus queridos Kaffeine e K3B estão de volta, o primeiro com várias das suas funções já adicionadas. O Amarok, ao que parece, continua sua caminhada rumo a redenção. Os botões gigantes já não estão mais presentes (ao menos na versão que eu testei por aqui), e as já faladas funções de customizar a interface continuam presentes.


Como teste pouco é bobagem e eu não queria perder a oportunidade de alfinetar o KDE, eu resolvi ativar os efeitos da área de trabalho mesmo sem a minha Nvidia pra me ajudar. A principio, parece que a renderização por OpenGL não funcionou e o padrão com XRender ficou absurdamente lento. Sem os efeitos desnecessários ativados, a velocidade melhorou bastante e a mordida na memória diminui também. O consumo ficou em 270MB, com o Chromium (que é aplicativo GTK, ou seja, externo a família Qt do KDE) aberto.


Ainda não feliz, resolvi trocar o menu KickOff pelo Lancelot - mais bonito e, tristemente, mais devorador de memória - e o Task Manager padrão pelo Smooth Task, que é muito bonito, por sinal. Agora a memória pulou para 290MB, nada inaceitável, tendo em vista que esse consumo era de 400MB - por baixo - na versão 4.2 do KDE.


Concluíndo mais esse capítulo da novela "Cleiton e KDE: Contos de Amor e Ódio", o KDE 4.3 finalmente me agradou. A beleza se manteve, o consumo de memória melhorou muito e os aplicativos que fazem do KDE o KDE voltaram. Ponto positivo também para a ativação dos efeitos da área de trabalho mesmo sem minha Nvidia totalmente ativa. Parece que o KDE voltou pros trilhos da sensatez.





Nenhum comentário:

Postar um comentário