quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gnome-Shell 2.91 - Nós Testamos

No último final de semana eu resolvi testar a versão em desenvolvimento do Gnome Shell, a versão que provavelmente virá no Fedora 15 e em muitas outras distros. Não falarei aqui como compilar, para isso siga para o link (é muito fácil): http://live.gnome.org/GnomeShell#building



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A primeira coisa que você vai notar ao entrar  e ao utilizar o Gnome Shell 2.91, é que ele ficou muito mais elegante. A interface deu uma bela evoluída, surpreendentemente (ou não) em direção ao que os screenshots do Unity, da Canonical, mostram. A barra superior ficou menor e mais elegante, o tema padrão de janelas do Gnome 3 evoluí surpreendentemente, as janelas em si tem efeitos de abertura e fechamento bem legais e o tema padrão da interface em si aderiu a transparência, como muita gente já noticiava.


A máquina que eu utilizei para os testes foi o meu notebook Intelbras i532, com 2GB de RAM e uma placa de vídeo Intel. Eu poderia ter feito o teste no meu PC, mas daí muita gente poderia dizer que eu consegui o resultado por conta da minha Nvidia com aceleração 3D. As janelas são bem mais fluídas, sem travamentos chatos e com um conceito um pouco diferente do encontrado em versões anteriores. Uma evolução, eu diria.


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A imagem acima mostra a tela do "Atividades". Quem não conseguir notar a evolução por si só, basta olhar esse screenshot de uma versão antiga e comparar: a evolução é muito clara. A interface de atividades do Gnome Shell agora é algo bem mais aceitável e bonito, muito mais prática e menos poluída visualmente.


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O menu é outra evolução impressionante. O menu deixou de ser aquela caixinha pequena e apertada que praticamente te obrigava a procurar um programa através da busca, para ocupar toda a janela. Os favoritos ocupam o canto esquerdo da tela, enquanto os programas em si tomam conta de toda a tela. Eu notei que nem todos os ícones são exibidos nesse menu, o que ainda te obriga a utilizar as buscas em alguns casos, mas deve melhorar até a versão estável. Um ponto interessante é como o Gnome Shell evoluiu em direção ao conceito que a Canonical deu ao Unity. Se tiver dúvidas, é só comparar o screenshot acima com esse do Unity, numa versão já um pouco antiga. Muito parecido em muitos aspectos.


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Por último, mas não menos importante (desculpem a falta de criatividade deste blogueiro que vos fala, a frase foi fraquíssima...), temos a nova janela de busca. Ao passar o mouse sobre a caixa de busca ela já é ativada e você pode digitar o nome desejado, sem precisa clicar nem nada. Nessa parte eu ainda enfrentei algum travamento, mas nada que comprometesse a minha experiência.


Existe muitos aspectos do Gnome-Shell 2.91 que não foram destacados nesse post. Recomendo que você siga as instruções do link indicado no inicio do post para testar você mesmo e tirar suas próprias conclusões. Eu me surpreendi com o modo como o Gnome Shell se aproximou do Unity, produto da Canonical, por coincidência (ou não) algumas semanas após a Canonical anunciar que não iria utilizar o Shell. O meu voto é que a Canonical sugeriu a interface atual do Gnome Shell 2.91, mas não teve paciência para aguardar e vê-la em ação.


O Gnome 2.91 trás uma experiência fantástica para o usuário. Ele será, sem a menor dúvida, um grande marco para o Projeto Gnome. É aguardar pra ver.


obs: Fiquei ainda mais animado para o Fedora 15 Lovelock. Imagina o Fedora com essa interface? Perfeição é a única palavra que vem a minha cabeça.

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