segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lançada Revista Espírito Livre #020

Chegando aos seus 20 meses de existência, a Revista Espírito Livre traz como matéria de sua vigésima capa um tema polêmico, contraditório e bastante comentado em todos os cantos da Internet: A pirataria.




[caption id="attachment_2570" align="aligncenter" width="224"] Capa Edição nº 20[/caption]

O Brasileiro está acostumado com comodidade e busca sempre as alternativas mais fáceis e viáveis para ele. Talvez por isso, a Pirataria por essas terras seja tão intensa e vista como uma atitude normal. Comentários como "É melhor comprar um DVD pirata por R$ 4,00 do que pagar R$30,00 em um original!", são sempre ouvidos e tratados como corretos quando tocamos nesse tema. Segundo um professor meu da Universidade: "Não há diferença entre quem compra um DVD pirata e um cigarro de maconha. Os dois estão financiando o crime".


Nessa edição, a Espírito Livre tenta mostrar as diversas visões, conceitos e opiniões sobre Pirataria que os colaboradores têm. O entrevistado desse mês é o Carlos d’Andréa, "que fala sobre a influência do conceito wiki no jornalismo como conhecemos, sua vantagens e itens a serem analisados". Uma comparação de Hailton David Lemos entre o Genoma Humano e o conceito de Software Livre também marca presença nessa edição. Será que eles realmente têm algo em comum?


Aécio Pires e André Déo trazem um matéria bem completa sobre o Zabbix e o Cezar Taurion fala sobre a Internet da Coisas, um conceito que promete mudar completamente a maneira como as pessoas têm acesso a certas coisas.


O download da Revista é totalmente gratuito e pode ser realizado através do site oficial.

4 comentários:

  1. Oswaldo Monteiro06 dezembro, 2010 19:12

    Primeiro: Comparar comprar um cd pirata a compra de um cigarro de maconha, é a mesma coisa que comparar a industria que produz e distribui os mesmos cd's com loucros astronômicos, com os traficantes que vendem aquela maconha. Quando haverá uma discussão "SÉRIA" sobre o assunto, abordando tanto a negatividade da compra de produtos piratas, como a ganância de quem acha que um DVD de Windows 7 deve custar R$ 600,00. Só querem condenar os "maconheiros" sem mexer com os "peixes grandes" que moram em suas coberturas em Ipanema com casa de praia em Búzios. Falem sério, que a gente passa a acreditar.

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  2. Oswaldo, a comparação é perfeita. Ambas As práticas ajudam a financiar a violência e o crime organizado.

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  3. O problema é que as pessoas já estão tão viciadas no software proprietário que, para elas, a pirataria é algo trivial. Se você entrar num fórum ou comunidade de informática e disser algo contra a pirataria, certamente alguém vai te chamar de certinho e dizer que "isso aqui é Brasil" ou, ainda, que é a favor da pirataria, como vários "acadêmicos de Direito" o fazem. E se mencionarmos o GNU/Linux como alternativa legal e viável, a resposta será a mesma de sempre: não tem jogos, não roda o programa X e é muito complicado e difícil de usar, "verdades" que os outros dizem e que são, simplesmente, passadas adiante.

    O melhor que temos a fazer é ficarmos em nosso mundo e celebrarmos nossa Liberdade. Quando aquele amigo vier pedindo pra consertar o PC, façam como eu, digam: "Desculpe, eu não uso Windows".

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  4. @Oswaldo
    Concordo plenamente com sua colocação, mas também vejo pelo ponto de que aquele software proprietário ou CD/DVD original poderia custar menos, caso todo mundo comprasse-os. Infelizmente no Brasil estamos acostumados a ir para o lado mais fácil e por isso a pirataria reina por aqui.

    @André
    Eu faço assim: Quando na universidade alguém pede para eu formatar o Notebook dele e por o Windows, pergunto logo se ele tem o Original. Pirata eu evito colocar, pois acho que isso não deve existir. Se não quiser comprar o Windows, mete o Linux pow. O grande problema é o preconceito frente ao pinguim. O pessoal nem usou o sistema e já vai chamando de dificil e ruim.

    Ah... poupe-me, não é?

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