Em Dezembro de 2012 a Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, aprovou uma resolução que permitia a geração de energia em pequeno porte com desconto na conta de luz. Mais de um ano depois, a novidade ainda não “pegou”: segundo o Greenpeace são apenas 131 pontos de geração de energia em todo o país.
Embora a energia solar não seja a única opção, em um país onde se faz sol o ano praticamente todo ela se tornou a estrela e a maioria das instalações feitas são desse tipo. Os estados que mais adotaram a ideia foram São Paulo, com 22 instalações, Minas Gerais, com 18, e Ceará com 14.
Os entraves para que a “massa” adote essa novidade são muitos, a começar pela falta de informação. De cada 10 pessoas entrevistadas pelo Greenpeace 7 não faziam ideia do que se tratava microgeração de energia ou sabiam pouco sobre o assunto. Quando informadas sobre o que se tratava e os benefícios, 90% se interessou e é aí que entra o próximo entrave.
Os equipamentos para converter a energia solar em energia elétrica não são baratos. Nas pesquisas que eu fiz, o preço de um sistema completo varia entre R$ 20.000 e R$60.000, dependendo da capacidade de geração de energia desejada. Se não bastasse o preço, não existe linha de crédito especial para a aquisição desses equipamentos, o que dificulta ainda mais a vida de quem deseja ser ecologicamente correto.
E você, se houvesse barateamento dos equipamentos de geração de energia solar e linhas de crédito para a aquisição dos mesmos, você se interessaria a instalar na sua casa?
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