sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Exército Brasileiro se protegendo contra as guerras cibernéticas

Não é de hoje que este tema me fascina, inclusive teve um tempo que pensei até em fazer um dossiê sobre guerra cibernética, descobri que o Brasil está antenado no assunto. Tive então hoje uma grata surpresa: O Exercito Brasileiro firmou uma parceria com a empresa Panda Security com o objetivo de proteger os computadores federais no caso de uma guerra cibernética contra o Brasil.


Como sabemos este tema não é nada utópico, alguns governs já tem inclusive "exércitos virtuais" especializados neste assunto, também não é novidade que cada vez mais pessoas, governos e organizações dependem de computadores para que possam viver de forma adaptada as novas tecnologias, e que cada vez mais os computadores vem fazendo parte de nossas vidas. Uma guerra cibernética pode, portanto, destruir um país.


Segundo Flávio Xandó do Geek: "Além dessa parceria, que já havia sido anunciada em agosto, a Panda Security vai fornecer 37500 licenças da plataforma de segurança “Panda Security for Enterprise” para o Exército, cuja instalação já está em curso. Segundo a empresa, o valor do contrato com o Exército incluindo as 37500 licenças, treinamento implementação e parceria foi de R$ 300 mil – preço muito agressivo com redução de 7000% da expectativa de gastos que o Exército tinha até então".


A empresa Panda Security também trabalha com Computação nas Nuvens, que nada mais é que colocar os documentos em um local cibernético, teoricamente mais protegido que o Desktop, e com possibilidades de recuperação bem maiores caso algum problema ocorra (por meio de duplicidades, triplicidades de dados), o que também ajudaria o Exército a guardar as documentações sigilosas.


Na parceiria, segundo Laura Brentano do G1: "também está incluído o treinamento de até 700 militares em todo o Brasil. Até agora, 350 profissionais do órgão já foram treinados em um período de três semanas. Além das licenças, a Panda ainda fornecerá a identificação e solução de qualquer ameaça de vírus que o Exército encontre no prazo de 24 horas".


Para mim é uma atitude louvável do Exército Brasileiro, mesmo sabendo que o Brasil é um país pacífico, mas a guerra cibernética é uma guerra declarada a todos os países que para com ela não estejam preparados, e o custo de investimento de 300 mil vão ser muito bem investidos, e tirando o risco de perder milhões ou bilhões com algum vazamento de informação ou acesso indevido.

2 comentários:

  1. Uma solução seria equipar mais máquinas com Linux, e os caras desenvolverem seus próprios servidores (tipo, modificar algum opensource). Isso evitaria que atacantes soubessem qual é o server, a versão, etc.
    Mas o é realmente necessário é aumentar a verba para a defesa. Os caras estão despreparados demais.

    ResponderExcluir
  2. Uma parte da matéria do G1 se não me engano fala também do investimento cada vez maior em Linux, falam bastante da questão dos custos, mas como você bem falou acredito que a segurança é a principal vantagem.

    ResponderExcluir