Há alguns dias os desenvolvedores do OpenOffice.org "largaram" a Oracle e resolveram por si, com apoio de algumas gigantes, como a Google, a Novell e a Canonical (sim!), criar a variante do pacote de programas de escritório, com o nome provisório de LibreOffice (eles ainda querem o nome OpenOffice.org). Quem saiu perdendo foi a Oracle, que agora está sem desenvolvedores para a suíte, e quem ganha "somos nozes", e a comunidade do Software Livre em geral. E como nós do Espaço Liberdade não conseguimos ficar muito tempo sem testar as novidades, resolvemos ver qual é a do LibreOffice, e até que ponto ele se assemelha com o OpenOffice.org.
Primeiras impressões
A cara dele é a do OpenOffice.org. Em algumas partes parece que recortaram o logo e colaram o do LibreOffice. Tudo bem que é um beta, e os caras recém começaram, mas se tiveram a capacidade de liber uma versão de teste, poderiam caprichar um pouco mais.
Iniciando o Writer
O slpash está totalmente diferente, maior que o do OpenOffice.org, com um visual mais sutil. Os ícones do editor continuam idênticos, os menus também. E nem há o porque de mudar tão radicalmente, a não ser que comecem a implantar a interface ribbon (semelhante a do MS Office 2007), prevista para o OppenOffice.org 4. Já seria o segundo gol da fundação na Oracle. No "about", ainda há o nome da Oracle. Bom, mas eles sairam de lá, não é mesmo?
A suíte e o que esperar dela
Nada de mudanças aparentes. Atalhos iguais, formatos iguais, mas com um impulso diferente. Mas uma vez, para um versão beta, algumas coisas estão muito semelhantes ao OpenOffice.org. E quando tratamos de coisas uma empresa que pensa no capital como é a Oracle, é óbvio que eles não ficarão satisfeitos se lançarem um produto que se colocado ao lado do seu só difere no nome. Lembram que cobraram o uso do plugin ODF da Microsoft?
São os mesmos desenvolvedores, com as mesmas ideias, mas um nome diferente. O que acontecerá a partir daí, só o futuro dirá.
Como Instalar.
Você pode baixar o pacote tar.gz nesse link para 32 bits ou nesse para 64 bits. O pacote possui um executável em shell script, somente sendo necessário a extração do pacote e a execução do script. O lado bom: torna ainstalação mais simples. O lado ruim: somente distros RPM.
Ainda há a opção de instalção via código fonte, para quem tem outras distros. O passo a passo detalhado está nesse link, você será redirecionado para a página do LibreOffice referente aos procedimentos necessários. Ah, sim, em inglês, mas é só seguir os comandos corretamente. E ter um pouco de paciência.
Mais
- Empresas amigas: http://migre.me/1ujZn
- Site da Document Foudation (TDF): http://migre.me/1uk0E
E aí pessoal do MySQL, Java, não tá na hora de seguir o mesmo caminho?
Só faltaram algumas screenshots. Mas devemos lembrar que a Oracle renomeou a suíte paga StarOffice para OpenOffice. O que vai acontecer, só o tempo dirá.
ResponderExcluirbem... como é um software livre e aberto, nada acontecerá, a oracle nao poderá fazer nada.. me pergunto de o BrOffice vai continuar seguindo o OpenOffice ou vai mudar para o LibreOffice..
ResponderExcluirMark SHuttleworth já disse que nas futuras versoes do ubuntu.. reinará o LibreOffice...
@André Machado É, o nome OpenOffice não irá morrer, mas nome não é tudo.
ResponderExcluir@eduardo Ao que tudo indica o BrOffice.org irá seguir o LibreOffice, ao menos é um dos parceiros do projeto. Acredito que assim que for lançada uma versão de teste em português será com o nome do projeto brasileiro.